Saturday, July 08, 2006

O caçador de pipas

Li e recomendo! Recomendo, não! Peço. Por favor, larga a novela das 8 ou os contatos do MSN, senta num sofá fofinho ou, como eu, deita na tua cama com um pijama de estrelinhas, e lê esse livro.
São 365 páginas de um romance... não sei uma palavra pra defini-lo. Encantador, de uma sensibilidade gigante, bonito e cheio de Superbonder (porque te cola nele e não te solta até a ultima pagina)!
Pelo nome, já imaginei que fosse bom. Pipas... Como quero que meus filhos brinquem assim. Carrinhos de madeira, 5 marias, catavento, estorinhas de fadas, casa na arvore, bazar na frente de casa (cheio de quinquilharia)...
Quando criança, meu pai me chamava de Pandorga. E até hoje ele ainda fala isso. Pra quem não sabe, é o mesmo que pipa. No inicio não sabia o porquê, mas depois descobri que era porque eu tava sempre voando. Sempre longe pensando em tudo, menos no que se passava no momento. Não achava muito bonito o nome, confesso. E ate ficava brava às vezes. Mas depois eu ria, achava engraçado.
Depois de ler esse livro, quero ser mais que Pandorga, quero ser um “caçador de pipas”.