Saturday, July 08, 2006

Las hermanas

Ela fica brava com quase nada. Como se não bastasse ser linda e inteligente, é sensível e criativa. Desenha, escreve e se veste feito gente grande. Mas, pra mim, será sempre a minha guriazinha.
Rimos, choramos, brigamos e nos abraçamos em frações de segundo.
A amo tanto, tanto, tanto, que de ficar longe me dói o peito. A quero sempre perto, mesmo que seja pra dizer que tô mal arrumada, mal humorada ou mal amada mesmo. Porque eu gosto dela assim, com esse jeitinho brabinho.
Ela é um pedacinho de mim. Uma guria apaixonante.
Me desculpa, maninha, pelas vezes em que te fiz chorar (e te desculpo pelas lagrimas que derramei também). Às vezes quero corrigir em ti os erros que cometi. E sei que não meço muito minhas palavras. E por mais que eu fique distante, sempre, sempre mesmo, estarei esperando aquele teu abraço, que de tão bom, de tão amigo, me faz esquecer o que me incomodava ou deixava tristinha.
Não deixa de lado a idéia do livro ilustrado! A parceria das irmãs Collares, tá?!
Não esquece de quando a gente jogava Mico de calça de abrigo no meio da sala, das nossas primeiras musicas no violão que acabaram sendo as únicas, das batatas fritas que a gente sempre comia no clube, de quando a gente fazia café da manha na cama pra mãe e pro pai e de quando tu me ajudavas a fugir de casa de madrugada. Não esquece que um dos dias mais felizes pra mim, foi o primeiro dia em que te fiz dormir no meu colo. E eu te olhava ali, deitadinha e me sentia tão grande e tão feliz que mal cabia em mim. E não te preocupa que apesar do meu cabelo estar mais comprido (o que te incomoda, que eu sei) o teu é muito mais bonito!
Eu só queria que essas palavras, mesmo que obvias, conseguissem te dizer um pouquinho do que eu sinto por ti. Nós somos as fadinhas do lustre do castelo, lembra?! Pra sempre! Mesmo depois de velhinhas! É só fechar os olhos e imaginar! Eu te amo, Neneca! FELIZ ANIVERSARIO!